O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (5), a R$ 5,75, em dia mais curto de operações no Brasil por conta da Quarta-Feira de Cinzas. As negociações tiveram início às 13h.
Ao longo da sessão, investidores reagiram aos novos desdobramentos do “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A Casa Branca informou nesta tarde que os automóveis importados do Canadá e do México ficarão isentos de taxas por um mês — o que animou o mercado.
A notícia veio após passarem a valer, na terça-feira (4), tarifas de 25% sobre todos os produtos dos dois países, assim como uma taxa adicional de 10% sobre todas as importações da China. As nações responderam com ameaças e novas tarifas em retaliação aos EUA, o que gerou um estresse generalizado nos mercados.
Mais cedo, antes do anúncio da Casa Branca, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, havia dito que o país iria anunciar medidas de alívio nas tarifas para alguns setores e que as taxas poderiam ser retiradas caso Canadá e México limitassem a entrada de imigrantes ilegais nos EUA.
Diante do cenário, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta.
O dólar recuou 2,71%, cotado em R$ 5,7559.
- queda de 2,71% na semana e no mês;
- perdas de 6,86% no ano.
Na última sexta-feira (28), a moeda americana teve alta de 1,50%, cotada a R$ 5,9162.
O Ibovespa subiu 0,20%, aos 123.047 pontos.
- ganhos de 0,20% na semana e no mês;
- ganhos de 2,30% no ano.
Na sexta, o índice teve baixa de 1,60%, aos 122.799 pontos.
Depois de um dia de quedas generalizadas nas bolsas internacionais por conta dos temores de guerra comercial de Trump, o mercado passou a operar com maior otimismo diante do tom mais ameno do governo norte-americano.
Além das declarações do secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, de que Trump poderia anunciar alívio nas tarifas, a Casa Branca informou a suspensão de taxas sobre importações de automóveis do Canadá e do México por um período de um mês.
Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, Trump conversou com os presidentes de três grandes montadoras — a Ford, a General Motors (GM) e a Stellantis —, avisando-os que deveriam mover a produção do Canadá e do México para os EUA.
Crédito: G1